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1. Em primeiro lugar, tem uma descrição dum homem feio de ler e chorar por mais. E não é chorar por o homem ser tão feio (é mesmo feio!), mas porque nas mãos de Camilo, até uma cara horrorosa se transforma em parágrafos deliciosos.

 

2. Palavras, tantas palavras: populares, eruditas, assim-assim... Camilo não se põe a seleccionar palavras: pega em tudo e tudo serve para nos fazer rir a bom rir. Às vezes sentimo-nos longe daquele português? Ora, amigos, nem por isso. É avançar sem medo, que estas palavras todas só fazem é bem.

 

3. É divertido. Até na forma como Camilo inventa um capítulo que podemos pôr em qualquer lugar — e afirma haver cinco páginas que não se podem ler. E elas lá estão, nesta edição, fechadas como que num envelope — e temos de as abrir se as queremos mesmo ler. Um mimo. Quanto ao parágrafo solto? Conta a história dum charuto dum mau escritor que veio a ter uma importância fenomenal no enredo desta história de choro, baba, ranho e bacamartes... Mas para saber mais, convém ler. 

 

O Que Fazem Mulheres, de Camilo Castelo Branco, Guerra e Paz, 2006. Publicado originalmente em 1858.



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