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No meu post de ontem disse que, a certa altura, deixei de perceber como alguém pode considerar Os Maias um livro secante. E, no entanto, ele é secante para um adolescente que tem um calhamaço daqueles à frente, com uma casa oitocentista logo à partida, de fachada imponente.

 

É secante para muitos alunos que não vêem o interesse ou utilidade de tudo isto.

 

É secante para um primo meu, que escreveu no exemplar dele — que folheei descontraidamente um dia, em casa da mãe dele, “coitado de quem tiver de ler isto!”

O que fazer com esta sensação inabalável que este grande clássico é uma seca — sensação partilhada com tantos? 

Podemos desistir, podemos armar-nos em missionários duma religião literária, podemos desprezar quem pensa assim — e estaremos a errar profundamente. 

Por hoje fico por aqui, mas este tema é importante...


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