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Ora, amigos, tenho uma novidade e uma sugestão: que tal aparecerem no lançamento dum livro que começou nestas páginas dos blogues do Sapo?
O livro chama-se Doze Segredos da Língua Portuguesa e vai estar nas livrarias a partir do dia 20. No dia 21, às 18h30, na Bertrand Picoas Plaza, teremos a sessão de lançamento, com a presença de Fernando Venâncio e do autor (sim, sou eu).
Começou no Sapo, como? Bem, há uns dois anos tive um ataque agudo de fúria blogueira e escrevi muito neste blogue, sobre livros, mas também sobre outros assuntos.
Entretanto acalmei-me, mas nessa fúria reparei que os artigos que mais gostava de escrever eram sobre línguas e língua portuguesa, o meu principal instrumento de trabalho.
Vai daí, criei um outro blogue (que por razões que agora não vêm ao caso não ficou no Sapo) e fui mantendo este para os passeios de domingo.
Alguns dos textos desse blogue de línguas (Certas Palavras) tiveram a sua primeira versão neste Livros & Outras Manias. E, depois de mais umas quantas aventuras (os textos também viajam), acabaram num livro, em conjunto com outros textos mais novos. É esse livro que vai ser lançado para a semana.
Que doze segredos são esses? Não posso revelar, claro! Mas posso dizer que o livro inclui um intervalo, para não aborrecer.
Como estamos a falar dum livro, decidi que o primeiro blogue onde o iria anunciar seria este, o meu poiso secreto sobre livros e outras manias.
Espero que gostem e que apareçam! Fica o convite.
Já agora, o evento no Facebook está aqui.
A semana passada foi o mirandês e hoje foi o português (europeu, brasileiro, o que se quiser). Parece que o Sapo gosta de línguas e de falar sobre elas.
Confesso já aqui e que atire a primeira pedra quem nunca quis fazer o mesmo: às vezes vou espreitar as estatísticas do blog... E ontem, ao final da tarde, tinha saído do trabalho, quando vou espreitar quantas pessoas tinham andado a ler o blog. E não é que o número de visitantes por hora estava a ser o número de visitantes que costumo ter por dia? Ainda pensei que tinha sido destacado pelos Blogs do Sapo... Mas, não: era mesmo um destaque na página principal do Sapo, o que se torna mais um episódio da minha velha relação com este querido batráquio.
Desculpem lá este desabafo blogocêntrico, mas tenho de guardar este selfie blogueiro para a posteridade:
Ora, na pré-história deste blog, ganhei um livro com um post um pouco a dar para a galderice.
Ontem, depois de algumas voltas, lá consegui agarrar a minha oferta — e muito boa é ela, ou se é!
Para quem quiser saber que voltas foram essas (quem não quiser, pode passar ao post seguinte): o livro foi ter a minha casa, onde não estava ninguém (horas de trabalho, claro). À noite, peguei no registo e percebi que a estação dos CTT que abrange a minha casa já não é a mesma (uma coisa estranha, em que a minha casa muda de freguesia, e deixa de estar ligada à estação dos CTT da nova freguesia, para passar a estar ligada à estação dos CTT da freguesia donde saiu; enfim, isto agora não interessa nada). Como não me apetecia ir dar essa volta à nova estação (nem à nova, nem à antiga, diga-se), tentei usar o sistema SIGA dos CTT, para que a encomenda fosse entregue na morada do escritório. Preenchi o formulário e cliquei no OK. Nada. O formulário ficou igual.
Pensei: bug no sistema. Paciência.
Ao fim do dia, não resistindo à atracção dum livro oferecido, vou até à tal nova estação dos CTT. Aliás, vou, não, vai a minha mulher, que fiquei no carro por não estar, propriamente, muito bem estacionado (perdoem-me, por favor!). Enquanto ela se dirigia à estação, pensei: bendito bug dos CTT, que assim fico com o livro já hoje.
Ela ficou uns 20 minutos à espera e, quando sai, vem a rir-se, com o aviso na mão — e nada de livro.
Abro o vidro e digo: "então?"
Quando entra, explica-me: "pois, parece que afinal o SIGA funcionou, porque o livro já seguiu para o escritório".
Na manhã seguinte, lá recebi, do carteiro que passa pelo escritório, o livro.
Não importa. Um livro é um livro é um livro — e oferecido até sabe melhor.
Obrigado, Sapo!
Quantos de nós, habitantes orgulhosos desta Sapoesfera, já pensámos donde veio este Sapo?
Se alguém aqui estiver que não sabe donde vem o Sapo, força nas canetas e toca de correr até à Wikipédia, que isto não é nenhum trabalho académico e, para coisas destas, a Wikipédia chega e sobra.
Ora, ficarão assim a saber que o Sapo é aveirense e tem a bonita idade de 19 anos. Um adolescente a caminhar a passos largos para a adultice. Um estudante universitário, provavelmente.
Ora, tinha eu uns 17 anos (mais novo do que o Sapo é hoje, portanto), quando tive de fazer um trabalho para a disciplina de História do 12.º ano. Isto lá pelo ano de 1997. Ora, o trabalho era sobre o 25 de Abril e o grupo era eu e uma colega minha.
A minha colega tinha umas primas que viviam em Lisboa (ui, que aventura!) e eram estudantes no IST. Umas primas mais velhas, muito sábias, do alto dos seus 22 ou 23 anos.
Ofereceram-se para nos ajudar. Lá fomos para Lisboa, de autocarro (nem consigo lembrar-me duma altura antes desses anos em que fiz uma viagem dessas duas vezes por semana, e às vezes mais). Lisboa era ainda uma cidade excitante — bem, para dizer a verdade, ainda o é, mas hoje sou lisboeta, e isso muda tudo no que toca à relação com a cidade, correcto?
Ora, lá aterrámos na capital, andámos a passear, a perguntar às pessoas onde era a Avenida de Berna quando já estávamos na Avenida de Berna, a andar de metro (ui!), a ver aviões (caraças!), enfim, a lisboar por aqui.
Lá fomos então ter com as primas mais velhas. Como era fim-de-semana, fomos até ao IST para lá entrar de forma que, pelo que percebi, não estava totalmente de acordo com as regras. Elas tinham acesso, porque estavam a fazer um trabalho de investigação e tinham acesso aos laboratórios. Estávamos nervosos: numa grande cidade, a fazer coisas ligeiramente ilegais, para descobrir fotos e documentos sobre um golpe de Estado.
Ora, no IST lá estavam computadores com ligação à Internet, coisa que nós tínhamos, mas a uma velocidade que equivalia a não ter, e lá nos apresentaram elas o Servidor de Apontadores Portugueses, ou SAPO, onde fizemos pesquisas morosas de fotos e textos sobre o 25 de Abril, que colocámos em disquetes. Meu Deus, isto hoje sabe a pré-história, daquela com arqueólogos e tudo.
Parecia uma aventura: nós os quatro (eu, colega e primas) à frente dum computador, a ver fotos do 25 de Abril a surgir, linha a linha, em ecrãs daqueles gigantescos. De certa forma, sentia-me no futuro. Ninguém imaginaria uma coisa destas naquele momento em que enfiaram flores por espingardas abaixo...
Não faço ideia o que aconteceu à palavra "apontadores", mas hoje ninguém a usa com esse significado... Já o Sapo, cá está, vivo e de muito boa saúde.
Anos depois, lembram-se de entrar pela blogesfera e os blogs lá cresceram e transformaram-se e hoje são isto que nós vivemos no dia-a-dia. Ainda bem.
(Já agora, não sei se sabem que Portugal é dos poucos países onde um motor de busca nacional faz frente ao Google. Ah, pois é...)
Bem, estamos a meio de Janeiro e por isso está na altura de fazer um balanço do ano que está a passar.
O quê, acham a coisa despropositada? Pelo menos admitam que é mais original do que fazer balanços no final de Dezembro.
Seja como for, fiz uma resolução de ano novo: iria avançar com este blog por aí fora, e aqui estou. Antes que a coisa esmoreça, posso fazer já algum balanço, ou não?
O balanço será este. Fiquem com alguns destaques do que já se fez por estas bandas:
¶ O dia em que quase fiquei preso no Colombo e a Penguin veio em meu socorro
¶ Metafísica dos Pearl Jam — ou como andávamos todos loucos pelo Eddie Vedder
¶ "Francisco Solano López pôs o pénis dentro de Eliza Lynch num belo dia de Primavera..."
E pronto, fica feito este balanço. Para o ano há mais... ou já para a semana.
Já vos disse antes que gosto muito do Sapo. Esta experiência blogueira está a correr bem e gosto de andar por aqui.
Mas vou fazer uma confissão: há uma coisa no Blogger de que gosto muito. O que é?
Preparem-se para a geekice do dia...
Gosto muito do blogroll do Blogger.
Ui, que belas curvas tem o blogroll do Blogger.
Portanto, sou fiel ao Sapo mas confesso uma espreitadela furtiva por aqueles lados.
Tanto é assim que criei um blog por lá só para ter o blogroll e poder consultar. Nem vos vou dizer onde está, porque a minha alma está por aqui. É caso para dizer que é um blog só para mim...
Para já, e porque hoje isto anda difícil para a blogaria, deixem-me só cumprimentar a Vespinha, uma blogger como deve ser, que ontem passou por aqui com a sua vespa...
Até já!
Este fim de ano foi uma festa neste proto-blog. (Ainda não é bem um blog, porque, como podem ver olhando para os arquivos, ainda mal arrancou. Houve um arranque em Agosto, depois umas achas para fogueira de Dezembro, e agora quero ver se isto vai mesmo em frente por este novo ano fora... Veremos...)
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