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Ora, esta terça-feira, depois duma manhã de trabalho imprevisto (a minha empresa decidiu fazer feriado, já que ninguém se decide nesta terra, mas houve um projecto de segunda que correu menos bem e lá tivemos a resolver o problema nessa manhã de Carnaval), peguei na minha mulher e na minha abelha, ou seja, no meu filho disfarçado de abelha (estava lindo!) — e fomos até Campo de Ourique à procura do tal mercado de que muitos falam.
Afinal, estava sol! Sol! Sol! Ouviram bem? Sol! Isto depois duma noite de mais ondulação destruidora por esses distritos-em-alerta-vermelho fora.
Antes disso, uma excursão sentimental a Espanha. Nesses dias em que fiquei no hotel de que vos falei neste post, andámos a vaguear, ainda muito childless, por essa capital espanhola fora, a pé, no meio do calor. É linda, o raio da cidade, dizia eu entredentes, que sempre fui muito catalanófilo, barcelonês de coração e pouco inclinado a gostar da capital do império. Mas o raio da capital é de morrer, já todos sabem. Afinal, Madrid nos mata a todos, certo?
(Antes que me acusam de este ser um post sem livros, tenho de vos dizer que encontrei uma ou duas ou três livrarias que muito me aprouveram. E até fui à Fnac, claro.)
Pois bem, vagueámos até dar com isto:
Sim, o famoso Mercado de San Miguel. Só que nós não sabíamos que era famoso. Entrámos, provámos e partimos, maravilhados. Siga para mais sightseeing. Percorremos a cidade nesse fim-de-semana em que lá ficámos, depois duma sexta de trabalho.
Pois bem, a moda dos mercados urbanos cool pegou e não queria deixar de conhecer o Mercado de Campo de Ourique.
Gostámos muito, comemos um caldo verde delicioso, mais um pica-pau partilhado a dois, enquanto a nossa abelhinha se deliciava com um pedaço de pão. À nossa volta, a trupe urbana dividida nas várias escolas que todos conhecemos.
Já agora, para quem não sabe, Campo de Ourique é lindo...
Bem, avancemos para norte. No Porto também há um mercado, que ironicamente conheci bastante antes do Mercado de Campo de Ourique:
Enfim, havemos de voltar a estes mercados...
A primeira é a incontornável Lello, no Porto. Deixo-vos com um panorama a 360º.
Fonte: http://www.360portugal.com/Distritos.QTVR/Porto.VR/vilas.cidades/Porto/a5_lello.html
A outra é mais vagarosa, ali para os lados de Alcântara, a Ler Devagar:
Fonte: http://pocketcultures.com/2013/02/06/lx-factory-in-lisbon/
Por motivos profissionais, tive de ir várias vezes ao Porto nos últimos anos, e hoje vejo-me, por vezes, com uma estranha nostalgia duma cidade onde nunca vivi a sério. Não vos sei explicar, mas talvez volte ao assunto.
Para já, encontro isto ao folhear o livro blogueiro de Pedro Mexia, de que vos falei ontem:
"O tom estranhamente nórdico, mas também o Porto romântico, dolente de folhas vermelhas nos parque."
Exacto.
Ainda dizem que os blogs não servem para nada...
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