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Quando vamos pôr o meu filho à creche, costumamos ir a ouvir O Homem que Mordeu o Cão. Ora, rimo-nos muito, a minha mulher e eu. Pois hoje de manhã pus o podcast do Homem que Mordeu o Cão no telefone e o meu filho desatou-se a rir só ao ouvir a música...

 

publicado às 00:31

Ora, já sou casado vai fazer para sete anos, mas também tenho uma namorada. Acontece que é a mesma pessoa, o que ajuda muito à paz matrimonial. Ora, a minha namorada sabe o que eu gosto, e por isso ofereceu-me estas duas prendas, durante o romântico jantar de São Valentim (romântico no sentido de termos o filho sentado ao lado a bater com os talheres e a rir-se...).

 

A Caderneta de Cromos... Este é um dos já muitos livros de Nuno Markl (será que podemos dizer do Nuno Markl?). E esta foto está aqui só como desculpa para falar do autor...

A minha geração (seja lá o que isso for) ouve o Nuno Markl desde que nos conhecemos como gente crescida (aí por volta de 1998). Para nós, ele é "o Markl" e este apelido esquisito tornou-se uma palavra comum, de tal forma que já nem parece esquisito.

Ele é o geek simpático que, com uma auto-ironia desarmante, nos põe a rir, a todos, ex-gozados e ex-gozadores. É uma voz que não assusta, não se arroga deter a verdade do seu lado, gosta de música (como nós), gosta de filmes (como nós), tem sucesso (como nós gostávamos de ter) e não fica arrogante com o sucesso que tem (como nós gostávamos de conseguir não ficar). 

Se é uma personagem, se ele é mesmo assim, não sei e não quero saber. Ele é o nosso Markl, a figura mais representativa da nossa geração, mesmo que seja um pouco mais velho do que nós. É, no fundo, o nosso irmão mais velho, que percebe de muita coisa, e partilha connosco os gostos e as manias, mas com aquele ar de quem sabe que tudo é meio a brincar e que a vida a sério é complicada, mas também pode ser divertida.

O facto de os nossos pais e os nossos avós não compreenderem completamente a nossa obsessão com este "cromo" só prova que é mesmo uma questão geracional, como há poucas. 

Não sei bem o que dizer mais quanto a isto, mas sei que somos, um pouco, a Geração Markl, e posso dizer que há figuras piores para serem o nome duma geração.

 

Este post sai à hora do Homem Que Mordeu o Cão, em honra dessa histórica rubrica radiofónica. 


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