Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Ora, tenho aqui uns quantos posts em gestação, sobre Mário de Carvalho, sobre uma viagem a Andorra, sobre a minha paixão absurda pela Catalunha, sobre um livro que me ofereceram em Barcelona, sobre mais livros da minha vida e ainda sobre outras coisas, mas enquanto não sai nada, continuo a sessão de strip tease literário, com uma segunda foto muito íntima, de mais um pedaço das minhas estantes.
Como vêem, a coisa é um pouco caótica. Não é que não tenha tentado organizar tudo por autores, ou línguas, ou temas — mas pouco tempo depois, já há muita coisa fora do sítio, livros que vão em fuga para outros lugares, novos livros que chegam e vão para as estantes vazias, mudanças de casa em que a organização se mantém nalgumas zonas, mas perde-se noutras — enfim, as estantes são uma espécie de sedimentos geológicos de tentativas de organização passadas, e lá vou vendo também, nessa forma orgânica de desorganizar as minhas estantes, o meu percurso de leituras e quase leituras e livros por ler.
Nesta segunda foto, o que temos? Temos muita Espanha, pelos vistos... Ali o Cervantes (comprado num El Corte Inglés há muitos muitos anos, em Badajoz, se não estou em erro, para não acharem que é tudo caramelos do outro lado da fronteira), com Vásquez Montalbán a encimar a coisa, com a grande escritora catalã Mercé Rodoreda ali no meio, com o seu espelho partido, ou seja, em catalão, Mirall Trencat.
A minha biblioteca rebela-se um pouco e põe ali um Camões de Oliveira Martins só para nacionalizar um pouco a coisa, para além de colocar, na base de tudo, um livro de gestão urbana aqui da urbe.
Os outros livros que por aqui estão, hei-de chegar a eles.
Vamos em frente, que há muito para escrever por este blog.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.