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Gosto muito de línguas, tenho a dizer. Ficam avisados: se quiserem continuar a ler este blog, vão ter de levar com esta minha outra mania.

 

Gosto de línguas, de saber o que se fala e como se fala nos vários sítios por onde vou passando, quais são os meandros dessas línguas, a intrigante variedade das formas de falar, casos como norueguês em que os políticos falam "como na terrinha" e praticamente não há norma culta no que toca à fala e duas normas separadas no que toca à escrita, casos como famílias onde se misturam línguas e vai-se a ver miúdos até saem mais desenvoltos do que puros monolingues (que surpresa!) — depois gosto de (fiquem bem, todos aqueles que vão desligar-se deste blog neste momento) linguística e de ver como funciona de facto a linguagem humana (e a forma absurda como muitas pessoas pensam que funciona…).

 

Para lá da língua falada, gosto da escrita, aquilo que aparece pelas paredes, nas placas da estrada, nos papéis que temos na mesa, nas folhas dos livros. Pois, nos livros. Afinal, quem gosta de ler, tem de gostar de palavras, de línguas, de linguagem...

E gosto da linguagem duma forma descomplexada, meus amigos. Estou com o Stephen Fry, um purista arrependido, porque não há nada mais assassino da língua do que os puristas obtusos que andam a armar-se em polícia em vez de perceberem que a língua é para se usar e abusar e não para se patrulhar como se fosse um cristal prestes a partir-se.

 

Não facilitem, sejam exigentes: não reduzam a língua a umas quantas regras, que a língua e as línguas são muito mais do que isso. São para se saborear com a língua, com os olhos e com o corpo.

Vejam o filme, que é muito bom:

 



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