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O policial é um género que dá para tudo: pode descer aos infernos do cliché e da má literatura, mas nas mãos de um bom escritor, pode dar origem a livros inesquecíveis. E, quase sempre, muito viciantes. (Há ainda os policiais que gozam com o próprio género do policial. Fica para outro dia.)
Pois, nem todos concordarão, mas acho a JK Rowling uma boa escritora, muito para lá dos pequenos feiticeiros e feiticeiras com que inundou a imaginação das gerações que vieram a seguir à minha (e que eu acompanhei, já armado em adulto, mas a despachar volumes em noites de directa sempre que saía um novo Harry Potter).
A prova está nos três livros sobre os casos de Cormoron Strike, escritos sob o pseudónimo de Robert Galbraith.
Mandei vir o último da Amazon ainda não tinha sequer sido publicado e lá chegou, no dia certo.
Agora, uma confissão: os livros atropelam-se. Resultado: ainda nem sequer comecei a ler, porque tenho outros a chamar a atenção por motivos de obrigação académica.
Mas ele ali está, à minha espera, um calhamaço de capa dura como são os livros quando acabam de ser editados, a deixar-me água na boca com a sua capa negra e título sugestivo...
Digo-vos: as descrições de Londres são deliciosas, as histórias conseguem mesmo surpreender e as personagens são simpáticas, interessantes e levam-nos a virar página como quem tem um Harry Potter na mão. Quem diria!
(Já agora, ficam a saber que quando digo «ali está» estou a referir-me a uma das estantes, já com muitos livros em segunda fila, com que tenho inundado a minha sala. A minha mulher bem queria mais espaço livre de parede, mas não dá. Idealmente, devia ter um escritório com biblioteca, mas fica como sonho para um futuro longínquo. Também não o posso ter à cabeceira, que já lá estão muitos. Os livros invadem a casa como quem não quer a coisa. Será doença?)
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