Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Esta é uma foto da primeira-ministra escocesa a falar aos jornalistas, há pouco, anunciando planos para um segundo referendo escocês.
Repare-se nas bandeiras que a rodeiam. A Escócia não é um Estado-membro da UE (é, tecnicamente, uma região dum Estado-membro). E, no entanto, a bandeira está lá. De propósito. Tal como a bandeira escocesa. Apenas essas. Mais nenhuma.
Agora, proponho que procurem uma foto com uma bandeira europeia numa declaração do primeiro-ministro britânico em Londres de há muitos anos para cá: será praticamente impossível. Ao contrário de quase todos os Estados-membros, o Reino Unido raramente usa os símbolos europeus.
As bandeiras são pedaços de pano, dirão alguns. Pois são. Mas são pedaços de pano muito significativos.
A verdade é que Reino Unido sempre foi um membro hesitante da União. Mas a grande ironia é que este referendo aparece numa altura em que as gerações mais novas se sentiam cada vez mais europeias e em que as décadas de convivência nos fazem sentir a todos um pouco europeus. Assim, sentimos a saída britânica como uma perda muito nossa. Mas, enfim, está feito. O Reino Unido sai. Teremos de ser amigos como dantes.
Já a Escócia... Um sinal: uma das grandes defensoras da manutenção da Escócia no Reino Unido, há dois anos, foi J. K. Rowling, que lutou com todas as suas forças contra a independência.
Pois bem. Dois tweets da autora, há poucas horas:
- "Goodbye, UK."
- "Scotland will seek independence now. Cameron's legacy will be breaking up two unions. Neither needed to happen."
Não desejo que o Reino Unido se parta em dois. Mas compreendo que os escoceses queiram ficar na Europa: a opção pela Europa foi, por larga margem, a mais votada em TODAS as regiões escocesas. Sem excepção.
E, mais: há dois anos, uns dos argumentos de quem lutou contra a independência foi este: uma Escócia independente poderia vir a ficar fora da UE. Ora, hoje, estamos ao contrário: só uma Escócia independente pode ficar na União.
Tudo isto é difícil. Raramente vemos a política nacional doutro país entrar-nos pela casa dentro e fazer-nos tanta impressão. É a democracia a funcionar, dizem. Claro que sim. Os ingleses têm todo o direito de sair. Tal como nós temos o direito de ficar tristes, como europeus que também somos. E a maior tristeza de todas é a de alguns ingleses, que percebem o que aconteceu: perderam alguns direitos e liberdades dum dia para o outro.
A violência é horrível: ouvir as histórias de quem recebeu chamadas do filho de dentro da discoteca de Orlando — antes mesmo de morrer… Ouvir as histórias de quem entrou na discoteca cheia de mortos e ouviu os telemóveis a tocar, em desespero, à espera que aquela pessoa particular atendesse — enquanto esse seu filho ou amigo estava ali morto, no meio da pista…
Tudo por causa do ódio a pessoas que beijam quem não devem.
Reparem no tipo de vítimas destes energúmenos:
Estão a ver o padrão? Gente que aprende, que ri, que ouve música, que vai de férias, que ama — e tenta ser um pouco feliz no dia-a-dia. Nós todos, no fundo.
Esses tarados miseráveis invejam a felicidade alheia, odeiam a liberdade e não podem com o prazer dos outros. E acham-nos a todos uns depravados, que pomos meninas na escola, dançamos na discoteca, aceitamos que cada um ame quem quiser, despimo-nos na praia, ouvimos música em Paris…
Isto é um ataque a todos nós. Todos nós, que amamos a liberdade simples de fazer o que entendemos sem prejudicar os outros, todos nós somos inimigos, infiéis, depravados.
Por isso, sim, também precisamos de mostrar que gostamos de viver numa sociedade onde todos vivem como bem entendem e com quem entendem. Não é tão fácil como parece, mas lá vamos conseguindo. Temos de mostrar que é possível viver assim, em sociedades abertas — e isto é possível no mundo inteiro, não é exclusivo nosso. Isso é o que irrita mais os fanáticos: perceber que é possível viver assim, sem medo das suas ideias tremendas. Custa-lhes perceber que em todo o mundo há esta vontade de ser simplesmente livre e não andar a toque dos tarados.
E temos de ficar um pouco felizes e comovidos que, mesmo assim, ainda haja tanta gente que se une quando alguém é atacado só porque está a viver a sua vida — hoje somos todos como eles. Sim, somos todos Charlie, estamos todos no Bataclan, somos todos gays de Orlando e somos todos meninas da Nigéria — todos vítimas desses cabrões de brilhantes ideias.
O que vale é que somos muitos e ninguém vai parar de dançar, de rir, de ir ao café, de se despir na praia, de ouvir música alta e amar sempre que quisermos, com quem quisermos, como quisermos — só porque isso irrita um qualquer beato incapaz de lidar com o facto de ter visto dois homens aos beijos.
Habituem-se, que o mundo nunca será como vocês querem.
Bem, não. Acho que tenho de respeitar o direito que todos temos de ter opinião. E ainda respeitar as pessoas, o que implica demonstrar a nossa discordância sem ataques pessoais. Mais ainda: podemos respeitar-nos a nós próprios pondo em cima da mesa a hipótese de estarmos errados. Ah, o franco debate de ideias, sem picanços nem insultos. Será possível? Não sei. É difícil. Custa muito. Mas não me parece impossível. Reparem agora nisto (é um exemplo extremo): seja lá qual for a opinião que leva um tarado a matar 50 pessoas por serem gays, será bem pior do que a ideia simples de que devemos respeitar a vida dos outros. As pessoas, meus amigos, as pessoas concretas valem muito mais do que uma qualquer opinião. E as opiniões contrárias a esse valor de cada um não me merecem respeito algum.
O meu avô Manel janta em casa dos meus pais quase todos os dias desde o final do século XX. A razão não é das mais felizes, mas a vida é assim e às vezes daquilo que nos dói nascem as histórias que gostamos de ouvir.
Assim, desde os meus 15 anos que todos os dias oiço as histórias da vida dele — e acabo por ter recordações de todas essas décadas que não vivi.
Pois esta semana, talvez por algum arrepio de calor nesta Lisboa de Junho, enquanto seguia, obediente, numa lenta linha de carros, veio-me à ideia viajar no tempo, com o DeLorean que são as histórias dos meus avós.
Lembro-me de muitas das coisas que o meu avô Manuel me contou: soldados ingleses a pedir leite num café de Peniche, a PIDE atrás de emigrantes ilegais, hinos soviéticos na banda da terra, histórias de bêbados e telefones, a minha avó no primeiro concurso de televisão — enfim, fica aqui decidido: vou tentar contar o melhor que souber essas histórias que os meus avós me foram contando ao longo dos anos. Foram contando e ainda hão-de contar, que agora vou perguntar-lhes se não têm mais histórias. Porque a meada de que comecei agora a puxar o fio parece não ter fim. E ainda bem.
Não sei quanto tempo isto vai demorar. Mas o truque é começar.
Já agora, esta é a loja onde o meu avô trabalhou entre os anos 40 e os anos 80 do século XX:
Mas as histórias que vos hei-de contar não são só desta loja na Atouguia. Também a mercearia da minha Avó Leonor, em Peniche, tem umas histórias engraçadas.
As lojas das pequenas terras têm muito que se lhes diga…
Não começo pelo início do século XX — pois os meus avós nem sequer tinham nascido nessa altura — mas antes ali no meio, nos anos 40, durante a Segunda Guerra Mundial. Havemos de voltar atrás, até às primeiras décadas, mas para já caímos de pára-quedas nos anos da guerra.
A verdade é que uma das histórias mais deliciosas que o meu avô me contou é esta (espero não estar a acrescentar muitos pontos a este conto).
Durante a Segunda Guerra Mundial, de vez em quando lá caíam aviões dos combatentes na costa portuguesa.
Ora, lembra-se o meu avô disto: numa madrugada fria do início dos anos 40, um avião inglês cai numa praia perto de Peniche.
Os tripulantes ingleses foram resgatados pela população da freguesia, que os levou, assustados (e provavelmente molhados) ao café mais próximo, para que pudessem comer.
O café ainda hoje existe (é o Avis, em Peniche).
Parece-me muito português, isto: o que se faz a soldados ingleses que aparecem numa praia? Pega-se neles e toca de ir para o café.
Enfim, foram para o café e fizeram muito bem. A gente que estava no café, admirada com aquelas aparições, perguntou-lhes se havia alguma coisa que quisessem.
Imagino a cara dos ingleses com um círculo de portugueses dos anos 40 a perguntarem-lhes:
— Mas o que é que os senhores querem?
— Que tal um cafezinho?
— Vai um bagacinho?
— Isso os homens querem é um bife!
Foram-lhes oferecendo coisas, mas eles, por uma razão ou outra, iam recusando. Não queriam nada. Nem vinho, nem bife, nem água.
Diz o meu avô que, por esta altura chega ali perto um analfabeto, trabalhador da Quinta da Granja, que todos os dias ia entregar vinho ao café de carroça.
O nome dele? O meu avô não se lembra. Mas lembra-se que o analfabeto percebe que se passa alguma coisa, olha para os ingleses assustados e a suplicar alguma coisa que ninguém percebia — e declara, confiante:
— Os homens querem é leite com café!
Todos se calam, o dono do café, já por tudo, arranja o leite com café e os ingleses olham-no com olhos de agradecimento profundo.
Bebem o leite bem quente como se fosse a bebida mais saborosa que alguma vez tivessem provado.
Como perceberam que o seu salvador fora o tal trabalhador analfabeto, rodearam-no felizes da vida, atirando-lhe com perguntas em inglês em catadupa. Finalmente ali estava quem sabia a sua língua!
Como diz o meu avô, o homem mal sabia português, quanto mais inglês. Logo que viu uma abertura por entre os soldados, saltou para a carroça do vinho e pisgou-se dali para fora, antes que ficasse nomeado intérprete oficial da terra.
Ah, o gosto que é pegar neste fio e ir puxando. Por causa disto, fui investigar e descobri que as quedas de aviões eram tantas que até há um site para as contabilizar a todas. Há um site e um livro:Aterrem em Portugal!, de Carlos Guerreiro. (Já está na lista para comprar.)
Procurei nesse site por quedas de aviões na zona de Peniche. Apareceram-me três. Será que alguma delas é aquela de que o meu avô se lembra?
Handley Page Halifax
Há pouco, perguntei ao meu avô que avião era.
Disse-me ele que se lembra dum avião caído num pinhal e dum planador amarado ao largo da praia, mas não sabe se caíram no mesmo dia ou em qual deles vinham os tais ingleses do leite com café.
Ora, um dos incidentes registados é a queda do Handley Page Halifax EB178 da Royal Air Force, na zona de Peniche. A descrição do incidente, no site que referi acima, diz o seguinte:
Rebocava um planador para o Norte de África quando um dos motores se incendiou. Dirigiu-se para Portugal e largou o planador que aterrou numa praia próxima. O avião despenhou-se num pinhal e incendiou-se. Os tripulantes escaparam mas alguns sofreram ferimentos. Reed, Treleaven e Saunders foram assistidos por médicos e enviados para Hospital Inglês em Lisboa. Nenhum tinha ferimentos graves. Participavam na missão “Beggar/Turkey Buzzard”, com objectivo de transportar planadores para bases africanas. Estes aparelhos iriam participar na Invasão da Sicília.
Serão estes os ingleses do meu avô? Será que eles se lembram do que aconteceu?
Pergunto-me ainda isto: o que terão pensado eles? Será que contaram à família da queda em Portugal? O que terão dito aos filhos? Talvez sejam as histórias duma família inglesa, que se entretém a ouvir o avô a contar a história do dia em que caiu numa praia do sul da Europa e foi levado para um café, onde bebeu um belo leitinho quente?
Andei à procura de imagens de aviões caídos na Internet para ilustrar estepost. Pelos vistos, todos vinham cá parar, não só os ingleses ou americanos:
Uns ganham, outros perdem. Todos suspiramos de alívio por ter ganho quem ganhou (até os alemães dão esse suspiro — imagino).
Nós olhamos para trás e vemos claramente o que se passou: a Guerra, com o princípio, meio e fim, os vencedores, o mundo que veio depois.
Mas como seria viver naquele momento exacto? As notícias confundiam-se, haveria simpatizantes dos alemães e outros dos ingleses — e o dia-a-dia, no fundo, estava longe dessa história de aviões e guerreiros, que existiam nas páginas dos jornais ou passavam lá em cima — isto quando não caíam na praia.
A guerra, essa, podia não ter fim… Ninguém sabia o que viria a ser o futuro. Sei que é óbvio — ou mesmo muito banal —, mas quando olhamos para o passado esquecemo-nos de que, para quem lá vivia, aquele era o presente, com todas as cores, todas as dores e todas as rotinas do dia-a-dia: e o futuro ainda não tinha acontecido. (Às vezes, acho que até nos é difícil a nós, habitantes doutros tempos, perceber que os dias não eram a preto e branco…)
Será que as pessoas liam o jornal? Do que se falaria no café ou na loja? Isto sou eu a apontar para perguntar ao meu avô…
A vida do dia-a-dia a cores e com som bem nítido — e a história ao fundo, imprecisa. Para nós, que estudámos a época na escola, é ao contrário: a história aparece-nos em letras garrafais e a vida do dia-a-dia desaparece, esbatida, escondida nas memórias de cada pessoa.
O mesmo acontecerá com o nosso presente: o que se passa com a vida de cada um em cada dia aparece-nos nítido e tremendo — em contraste, a História que aparecerá nos livros de amanhã ainda é difícil de adivinhar no rodopio de notícias. Daqui a umas boas dezenas de anos, as nossas vidas já terão passado e andará por aí uma narrativa mais clara sobre a História deste início do século XXI — narrativa que nós não conhecemos (ou mal intuímos).
Só por curiosidade, fui procurar um ou outro jornal da época para me ambientar. Fui à Hemeroteca virtual da Câmara Municipal de Lisboa e encontrei um número de Janeiro de 1943 da revista Mundo Gráfico (quem chamaria isto a uma revista hoje em dia?).
A capa não mostra, mas havia muito da guerra lá por dentro:
Será que se lia esta revista na Atouguia da Baleia?
Perguntei ao meu avô e, por lá, só o Diário de Notícias.
Pois hoje não tenho tempo de ir à procura destas notícias no velhinho DN. Fica para depois, para passeios na Hemeroteca menos virtual, passeios esses que já não faço há uns anos e que sabem sempre bem.
Hoje fico-me por aqui, com esta história de ingleses caídos entre a praia e o pinhal da Atouguia da Baleia. Mas não se preocupem, que há mais: só por ter perguntado sobre alguns pormenores desta história ao meu avô, já ouvi muito mais histórias, entre galegos que vinham fugidos da guerra e não podiam falar em público, o dia em que a minha avó participou no primeiro concurso da televisão portuguesa, como era ver as pessoas a habituarem-se a falar ao telefone (havia horas marcadas para atender chamadas) — e muito, muito mais.
Serão estas as viagens pelo século dos meus avós.
Marco Neves
Sim, é verdade, gostemos ou não da resposta, os ingleses têm direito a escolher: e temos alguma coisa a aprender, aqui pelas ibérias, no que toca à democracia dos seus referendos. Por exemplo, não será melhor, quando há um conflito de nacionalismos, deixar a população decidir, como aconteceu na Escócia?
Agora, há um aspecto interessante: também temos algo a aprender sobre a maneira como o uso da língua está intimamente ligado à democracia.
Começo pelos referendos.
Reparem: a maneira como fazemos uma pergunta pode ter um impacto profundo na resposta.
O Reino Unido tem uma comissão eleitoral independente que analisa as perguntas e recomenda novas formulações, que permitam uma escolha menos enviesada.
Por exemplo, a pergunta do referendo para ficar ou sair da União que foi proposta pelo governo inglês era: «Should the United Kingdom remain a member of the European Union?»
A resposta seria «sim» ou «não».
Pois a comissão, depois de testá-la junto dos eleitores, de consultar especialistas em linguagem acessível e pedir a opinião aos partidos e aos movimentos interessados, aconselhou o governo a alterar a pergunta. Porquê? Para que as duas hipóteses fossem apresentadas em pé de igualdade, sem enviesamentos.
A pergunta e respostas finais são:
«Should the United Kingdom remain a member of the European Union or leave the European Union?
Está tudo descrito nesta página.
É por isso que fico muito baralhado quando os jornais portugueses dizem que o «sim» (ou o «não») está à frente. Não há, neste caso, «sim» ou «não». Há isto: ficar ou sair. Se um jornal diz que o «sim» está à frente, quer isso dizer que os ingleses querem sair da União? Não faço ideia.
A resposta é clara e inequívoca.
O mesmo aconteceu no caso da pergunta escocesa. Neste caso, a pergunta que tinha sido proposta pelo governo escocês era «Do you agree that Scotland should be an independent country?» A comissão eleitoral testou-a, em conjunto com alternativas, tendo percebido que o «do you agree» podia ser entendido como uma forma de pressão subtil no sentido do «sim».
Será verdade? Reparem que foi tudo testado de forma independente e está tudo bem explicado nas páginas da comissão eleitoral.
A pergunta final foi: «Should Scotland be an independent country?»
Simples, imediato, fácil de entender.
As várias partes em confronto aceitaram sem hesitações estas determinações da comissão independente.
(Podia agora ir buscar as perguntas dos nossos referendos para comparar, mas seria penoso. Mais penoso ainda é olhar para este referendo grego.)
Isto é mais importante do que pensamos: é importante dar atenção à forma como os textos são entendidos por quem os vai usar: para lá das nossas noções pessoais de correcção, há que testar, há que respeitar as pessoas (não apenas aquelas que falam exactamente como nós), há que olhar para a língua como ela existe e é usada e entendida pelos cérebros dos falantes.
Não estou a falar de literatura ou de ensaios nem das fronteiras do pensamento, mas antes de textos oficiais, de formulários, de impressos e, neste caso, de referendos, que devem ser entendidos por todos.
Até mesmo as páginas de Internet oficiais devem ser testadas e pensadas para uma utilização fácil e intuitiva, porque no que toca à comunicação entre o Estado e a população, há que pensar de duas maneiras: é preciso investir na educação dos cidadãos (poucos dirão o contrário), mas também melhorar os textos para que sejam entendidos por todos (e não apenas por quem está habituado ao estilo e ao vocabulário da administração pública).
Também isto é democracia.
Como será ver a feira do outro lado?
Ora, é já esta sexta-feira: num dia muito apropriado, estarei na Feira do Livro, às 15h, a assinar o livro Doze Segredos da Língua Portuguesa. Será no Pavilhão B29 (Guerra & Paz).
Também lá estarão Helder Guégués (autor do livro Em Português, Se Faz Favor) e Manuel da Fonseca (editor da Guerra & Paz e autor do Pequeno Dicionário Caluanda).
O evento também está no Facebook.
Terei todo o gosto em conversar um pouco com os leitores do livro que por lá queiram aparecer.
Até sexta!
(Já agora, mais um segredo: quem quiser receber o livro autografado em casa pode encomendá-lo através deste formulário. Mas que isto não sirva de desculpa para não aparecer na Feira…)
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.