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Este comprei eu num supermercado de Barcelona, vejam lá isto bem... É o que dá ter ido a uma conferência para aquelas bandas, ter ficado fechado na dita conferência durante dois dias e depois descobrir que 12 de Fevereiro é o dia de Santa Eulália e por isso não há nada que esteja aberto em Barcelona (mas toda a gente sai à rua para meu grande espanto, que quase não consegui dar dois passos seguidos ali pelo Barri Gòtic).
Fiquei-me pelo supermercado à porta do hotel, que é daqueles que está aberto faça chuva, faça sol, seja Santa Eulália ou Santa Ambrósia. E assim lá encontrei este livro que não conhecia, dum autor que não conhecia, num recanto duma estante ao pé do pão. Estou a rir-me com esta história amalucada, digo-vos já. E, lá para o meio, até tem isto:
Quem disse que os espanhóis não nos ligam nenhuma?
Ah, sim, comprei o livro às duas da manhã porque tentei convencer-me, depois de ver as livrarias fechadas, a bater um recorde pessoal: passar uma viagem inteira sem comprar livros. Ora, depois de jantar, já eu estava sentado no sofá, senti aquele formigueiro dos viciados e percebi que há vícios que são para manter. Lá corri pelas escadas abaixo, saí para a noite barcelonesa e entrei no supermercado nocturno para comprar um livro, qualquer que fosse.
Voltei regalado, com um saco de compras na mão e este livro lá dentro. O homem da recepção deve ter ficado convencido que trazia por lá pão e queijo, mas não: a fome era outra.
Há gente maluca, não é verdade?
Opa, leio antigas postas aqui do vosso humilde biblioblogueiro e fico estarrecido: que descuido, que desatenção, que parvoíces dizia eu há dois anos. Mas depois lembro-me: pelo menos postava alguma coisa. Agora, nem por isso. Vamos lá corrigir isso duma vez por todas. Voltemos. Mas agora, só postas pequenas, que isto o tempo não dá para mais.
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