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Um post político, para variar um pouco. Sabiam que estas eleições europeias servem para eleger os deputados ao Parlamento Europeu e, pela primeira vez, os candidatos a presidente da Comissão Europeia estão definidos previamente?
Ou seja, estas eleições vão servir para eleger o Parlamento e, de acordo com os resultados, será escolhido o sucessor de Durão Barroso — é o que acontece a nível nacional, em Portugal: elegemos os deputados e, de acordo com os resultados das eleições para a Assembleia, o Presidente da República escolhe o primeiro-ministro, seguindo o princípio de respeitar os candidatos declarados pelos partidos previamente.
No caso da União Europeia, os candidatos são Jean-Claude Juncker (PPE, ou seja, o PSD europeu) e Martin Schulz (PSE, ou seja, o PS europeu).
Ninguém pode hoje dizer que a Comissão Europeia não faz nada ou não tem impacto na nossa vida. Estas eleições são, assim, muito mais importantes do as pintam pelas conversas desse país fora.
No entanto, quem ler os jornais portugueses nem se apercebe disto. Quem ler os jornais portugueses acha que estamos a falar duma eleição nacional. Ora, os cabeças de lista portugueses só poderão ser uma coisa: deputados. É quase como se os jornais se concentrassem nos candidatos dum só distrito durante as Eleições Legislativas.
Estas eleições são importantíssimas: mas convém percebermos que são europeias. Até podemos não concordar com a existência da União Europeia, mas que ela existe, existe, e convém votar em consciência, sabendo que estamos a votar, no fundo, em partidos europeus, que irão definir a próxima Comissão Europeia, que nos governa (e, em Portugal, governa ainda mais do que noutros países, como todos sabemos).
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