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Na sequência do tema levantado pelo Daniel de Oliveira e, aqui no Sapo, pelo João Miguel Tavares, tenho uma coisa a dizer-vos:
Aqueles de nós que são contra as vacinas por alguma razão que me escapa (parece que ficam arrepiados com os efeitos secundários, como se não conhecessem os efeitos primários: a erradicação de muitas doenças mortais) — dizia eu: aqueles de nós que são contra as vacinas acham que este é um debate entre médicos e cientistas.
Não é. É um debate entre pessoas que não percebem nada de medicina e que acham que não devemos vacinar as crianças e pessoas que não percebem nada de medicina mas confiam nos médicos e nos cientistas no que toca à medicina.
Os médicos e os cientistas são, numa larguíssima maioria, a favor das vacinas.
Acham que estão sob o efeito de alguma droga? Estão a ser vítimas de ilusão? Não sabem o que estão a dizer?
Alguns dizem: "eles querem é vender medicamentos!" Ora, acham mesmo que os cientistas estão sob a alçada das farmacêuticas? Leiam o Ben Goldacre, um dos maiores inimigos das farmacêuticas e um defensor acérrimo da ciência (incluindo, claro, das vacinas).
Mas se acham que os cientistas estão a trabalhar para uma conspiração internacional (uma teoria extraordinária), têm de apresentar provas extraordinárias. Que não existem.
Os cientistas estão a fazer o seu trabalho. Nós é que andamos a confundir tudo.
Vamos mas é lá continuar a vacinar as crianças, por favor.
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