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Olhem, outra mania que tenho é a mania das cidades. Há quem deteste viver numa cidade como Lisboa, mas acho que não conseguia viver em mais lado nenhum. Será uma mania? É, certamente. Mas gosto de pessoas, de prédios, de jardins, de andar de bicicleta pelas ruas, de coisas assim. Gosto de trânsito, às vezes (não muitas vezes). Gosto das luzes nocturnas. Gosto de levantar voo num avião e aterrar noutra cidade. Gosto de ir pela A1 e chegar ao Porto pela ponte da Arrábida e embrenhar-me nessa outra cidade. Gosto de ir até Madrid, pelo-me por Barcelona, imagino-me a viver em Londres e Nova Iorque, enfim, sou um bicho da cidade.

 


Fonte: http://www.funwallz.com/manhattan-night-silto-hd-wallpaper-6304.html

 

publicado às 20:19

E não é que os livros e as outras manias chegaram a mais de 3000 visualizações? 

 

Eu sei que é pouco, mas começámos, a sério, a sério, só há três quinze dias.

 

Fico contente, menos por mim e mais pelos livros, que são uma mania de comer e chorar por mais.

 

Obrigado por todos os visitantes deste humilde blog, que espero esteja apenas a começar. E assim vamos nós, alegremente, lendo e rindo (e não só, e não só...).

 

E a noite roda de Alexandra Lucas Coelho, modelo muito nu deste post...

 

Oito dias depois, voltamos a viajar pela biblioesfera (gostava que a palavra vingasse, mas é difícil...).

 

Ainda estou a experimentar o formato, por isso desta vez vai em lista:

E por esta semana é tudo...

 

Voltamos daqui pouco, com outras histórias, se o tempo quiser.

publicado às 16:17

Gosto muito de línguas, tenho a dizer. Ficam avisados: se quiserem continuar a ler este blog, vão ter de levar com esta minha outra mania.

 

Gosto de línguas, de saber o que se fala e como se fala nos vários sítios por onde vou passando, quais são os meandros dessas línguas, a intrigante variedade das formas de falar, casos como norueguês em que os políticos falam "como na terrinha" e praticamente não há norma culta no que toca à fala e duas normas separadas no que toca à escrita, casos como famílias onde se misturam línguas e vai-se a ver miúdos até saem mais desenvoltos do que puros monolingues (que surpresa!) — depois gosto de (fiquem bem, todos aqueles que vão desligar-se deste blog neste momento) linguística e de ver como funciona de facto a linguagem humana (e a forma absurda como muitas pessoas pensam que funciona…).

 

Para lá da língua falada, gosto da escrita, aquilo que aparece pelas paredes, nas placas da estrada, nos papéis que temos na mesa, nas folhas dos livros. Pois, nos livros. Afinal, quem gosta de ler, tem de gostar de palavras, de línguas, de linguagem...

E gosto da linguagem duma forma descomplexada, meus amigos. Estou com o Stephen Fry, um purista arrependido, porque não há nada mais assassino da língua do que os puristas obtusos que andam a armar-se em polícia em vez de perceberem que a língua é para se usar e abusar e não para se patrulhar como se fosse um cristal prestes a partir-se.

 

Não facilitem, sejam exigentes: não reduzam a língua a umas quantas regras, que a língua e as línguas são muito mais do que isso. São para se saborear com a língua, com os olhos e com o corpo.

Vejam o filme, que é muito bom:

 

Já repararam que há erros que os brasileiros dão e os portugueses não — e vice-versa? Por exemplo, os brasileiros fartam-se de confundir "à" com "a", porque dizem "vou *a* Lisboa" da mesma forma que "vou *à* praia", por causa das benditas vogais abertas do português tropical em comparação com o nosso apagado português ibérico. Esse erro, valha-nos a diversidade vocálica, os portugueses não dão, pelo menos com tanta frequência. Temos outros erros bem comuns — mas isso agora não interessa nada.

 

Isto tudo para dizer que os telemóveis e os respectivos correctores automáticos (ou "facilitadores de escrita" ou o que lhes quiserem chamar) têm feito aparecer aí uma nova classe de erros, que mudam de acordo com o modelo do telemóvel...

 

Por exemplo, o meu querido telemóvel costuma confundir-me "esta" com "está". Ora, eu devia ter mais atenção, eu sei, eu sei, mas ontem à noite (aliás, hoje de madrugada), com a pressa de escrever antes da hora em que o querido Sapo ia entrar na oficina, deixei passar esse erro neste post. Fica como recordação histórica deste nosso tempo.

 

Entretanto, o post prometido nesse post ainda está à entrada do palco, pronto a sair. Está quase, está quase...

image.jpeg

Raios, então não é que o Sapo vai ter uma manutenção às duas da manhã quando eu já tinha planeado há dois meses que era hoje — e a está hora! — que eu ia publicar o post em que ia explicar quando e como comprei este livro? Tem de ficar para amanhã...

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