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Vou pela f**c fora a ver livros ingleses, uma espécie de prazer pouco culpado, se bem me entendem a estrutura a dar para o estrangeirado. Adiante. Pois, às vezes, lá encontro alguma coisa que não estava à espera (não vos digo já aquilo de que estou à espera quando procuro livros para não ficarem já com uma visão muito reduzida da minha pessoa, porque já sabemos como somos nós os humanos: com poucas pistas conseguimos criar toda uma imagem duma outra pessoa com uma facilidade assustadora).
Pois lá ia eu pela f**c fora, dizia eu, quando encontro um livro que me chamou a atenção, não sei bem porquê:
Se o título em si e a autora não eram de tom a deixar-me muito curioso, comecei a ler e fiquei logo agarrado. Não é por ser tarado, mas este início é estranhamente hipnótico:
Vinte vezes! E a senhora passa a descrever detalhadamente o pensamento da personagem principal durante as vinte investidas.
Se isto não chama a atenção, o que chamará?
O facto de estar muito, mas mesmo muito bem escrito também ajuda.
Estou no início. Não sei se vou chegar ao fim, que tenho outras coisas ali a chamarem-me a atenção, mais livros na pilha de livros, sempre mais livros, cada vez mais livros (isto é uma doença!), mas este início vale por muitos livros.
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