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O lançamento d'A Incrível História Secreta da Língua Portuguesa foi na passada quarta-feira. Foi um fim de tarde que não vou esquecer tão cedo. Obrigado a todos! Um obrigado particular ao Nuno Pacheco, que apresentou o livro, e à Inês Figueiras, que fez as honras da casa (e foi a revisora da obra). A RTP1 fez uma reportagem sobre o lançamento:
Aqui ficam também algumas fotos:
Caiu-me no colo uma história que está mesmo a pedir para ser transformada numa daquelas séries exageradas e tremendas, com tesouros, espadachins e gente escondida numa esquina. É uma autêntica tentação e calhou-me na rifa logo a mim, que sempre quis escrever um folhetim — não um romance, uma novela ou um conto, mas precisamente um folhetim, com mortos, pancada, segredos e amores delirantes. Nunca tive tempo ou desculpa — ou assunto, para dizer a verdade. Até hoje.
Pois é: não consigo resistir em transformar num folhetim aquilo que a Sara me contou este fim-de-semana. Um telefonema fora de horas mudou-lhe a vida toda e acabou à procura duma arca numa ilha perdida na fronteira entre Portugal e Espanha.
Quem foi o primeiro falante de português? Qual era a língua de D. Afonso Henriques? Como seria o sotaque de Luís de Camões? Qual terá sido o primeiro livro impresso em Portugal? Como seria a voz de Eça de Queirós?
Algumas destas perguntas não têm resposta, mas foi a partir delas que me pus a escrever a história secreta da nossa língua. O livro é um convite aos leitores para usar a imaginação, numa viagem pelas origens da nossa língua.
Pelo caminho, encontramos algumas surpresas e muitas aventuras: um rei aos murros numa estalagem do Porto, Gil Vicente a perseguir um frade pelas ruas de Lisboa, uma lisboeta que colecciona livros perigosos, Camões atrás duma dama da corte, um brasileiro que perde a família e a língua e vagueia pelo mundo...
O lançamento d'A Incrível História Secreta da Língua Portuguesa será na próxima quarta-feira, na Bertrand de Picoas, às 18h30. O evento está no Facebook. A campanha de pré-lançamento acaba esta semana. Assim, se quiser aproveitar o preço especial de 11,55 euros (com portes de envio gratuitos), faça a encomenda no formulário abaixo. Em breve, receberá os dados para pagamento e o livro por correio. Espero que goste!
Não sei se já vos tinha dito, mas escrevi um novo livro...
Desta fez, ponho-me a imaginar Camões à bulha nas ruas de Lisboa, a ligação entre Gil Vicente e uma coleccionadora de livros e o que acontece quando uma lisboeta com sal na pele encontra um brasileiro azarado.
No fundo, conto a história da nossa língua como se fosse um romance.
Acompanhem uma celta e um romano aos beijos, um amigo de Afonso Henriques à procura de mouras encantadas, Gil Vicente a perseguir um homem perigoso pelas ruas de Lisboa, uma coleccionadora de livros a fugir numa carroça para Amesterdão, Camões ao murro por causa duma dama da corte e muitas outras aventuras...
A editora Guerra e Paz está a fazer uma campanha de pré-lançamento até 16 de Janeiro com 30% de desconto. Aproveitem!
Para começar o ano, um novo livro. Desta vez, conto a história da nossa língua como se fosse um romance.
Acompanhe uma celta e um romano aos beijos, um amigo de Afonso Henriques à procura de mouras encantadas, Gil Vicente a perseguir um homem perigoso pelas ruas de Lisboa, uma coleccionadora de livros a fugir numa carroça para Amesterdão, Camões ao murro por causa duma dama da corte e muitas outras aventuras de que é feita esta história da língua portuguesa, recheada de deliciosas surpresas e um toque de humor…
O livro estará nas livrarias no dia 18 de Janeiro, mas até dia 16 a editora Guerra e Paz tem uma campanha de pré-lançamento, com 30% de desconto.
1. Em primeiro lugar, tem uma descrição dum homem feio de ler e chorar por mais. E não é chorar por o homem ser tão feio (é mesmo feio!), mas porque nas mãos de Camilo, até uma cara horrorosa se transforma em parágrafos deliciosos.
2. Palavras, tantas palavras: populares, eruditas, assim-assim... Camilo não se põe a seleccionar palavras: pega em tudo e tudo serve para nos fazer rir a bom rir. Às vezes sentimo-nos longe daquele português? Ora, amigos, nem por isso. É avançar sem medo, que estas palavras todas só fazem é bem.
3. É divertido. Até na forma como Camilo inventa um capítulo que podemos pôr em qualquer lugar — e afirma haver cinco páginas que não se podem ler. E elas lá estão, nesta edição, fechadas como que num envelope — e temos de as abrir se as queremos mesmo ler. Um mimo. Quanto ao parágrafo solto? Conta a história dum charuto dum mau escritor que veio a ter uma importância fenomenal no enredo desta história de choro, baba, ranho e bacamartes... Mas para saber mais, convém ler.
O Que Fazem Mulheres, de Camilo Castelo Branco, Guerra e Paz, 2006. Publicado originalmente em 1858.
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