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Borges

08.03.14

[Já há muitos meses... Borges num Centro Comercial]

 

publicado às 19:38

Esta é a fachada de Kansas City (a que não fica no Kansas, mas no Missouri):

 

publicado às 15:44

Estas são as versões do preâmbulo da Constituição espanhola em catalão e em valenciano:

 

CATALÃO

PREÀMBUL

La Nació espanyola, amb el desig d’establir la justícia, la llibertat i la seguretat i de promoure el bé de tots els qui la integren, en ús de la seva sobirania, proclama la voluntat de:

Garantir la convivència democràtica dins la Constitució i les lleis de conformitat amb un ordre econòmic i social just.

Consolidar un Estat de Dret que asseguri l’imperi de la Llei com a expressió de la voluntat popular.

Protegir tots els espanyols i els pobles d’Espanya en l’exercici dels drets humans, les seves cultures i tradicions, llengües i institucions.

Promoure el progrés de la cultura i de l’economia per tal d’assegurar a tothom una qualitat de vida digna.

Establir una societat democràtica avançada, i

Col·laborar a l’enfortiment d’unes relacions pacífiques i de cooperació eficaç entre tots els pobles de la Terra.

En conseqüència, les Corts aproven i el poble espanyol ratifica la següent

CONSTITUCIÓ

VALENCIANO

PREÀMBUL

La Nació espanyola, amb el desig d’establir la justícia, la llibertat i la seguretat i de promoure el bé de tots els qui la integren, en ús de la seua sobirania, proclama la voluntat de:

Garantir la convivència democràtica dins la Constitució i les lleis de conformitat amb un ordre econòmic i social just.

Consolidar un Estat de Dret que assegure l’imperi de la llei com a expressió de la voluntat popular.

Protegir tots els espanyols i els pobles d’Espanya en l’exercici dels drets humans, les seues cultures i tradicions, llengües i institucions.

Promoure el progrés de la cultura i de l’economia per tal d’assegurar a tots una qualitat de vida digna.

Establir una societat democràtica avançada, i

Col·laborar a l’enfortiment d’unes relacions pacífiques i de cooperació eficaç entre tots els pobles de la Terra.

En conseqüència, les Corts aproven i el poble espanyol ratifica la següent

CONSTITUCIÓ

 

Claro que esta semelhança pode ser enganadora: os registos mais formais de cada língua estão sempre muito mais próximas que os registos informais. Seja como for, permite ver o absurdo do conflito linguístico em Valência, onde muitos tentam defender uma separação absoluta entre a língua catalã e o valenciano. Na realidade, o catalão e o valenciano são dois nomes oficiais para uma mesma língua (havendo, como no caso do português, duas normas que não põem em causa a unidade dessa língua).

publicado às 12:58

Se emigro, é porque ando a fugir ou estou descontente com o muito que me deram ou não quero acreditar no meu país.

 

Se fico, é porque não sei lutar por mim, estou contente com a vidinha (sempre inha, sempre inha), não quero acreditar no meu país.

 

Se trabalho no público, sou um sorvedouro de dinheiro e estou só a passar tempo.

 

Se trabalho no privado, ando a ganhar dinheiro a rodos e não quero saber dos outros.

 

Se escolho pôr os filhos numa escola pública, não gosto dos meus filhos.

 

Se escolho pôr os filhos numa escola privada, acho que sou melhor do que os outros.

 

Se tiro férias, não quero trabalhar.

 

Se trabalho muito, ando a roubar trabalho aos outros ou ando a descurar a família.

 

Se vou ao café, sou um tonto que não sabe o que a vida custa.

 

Se não vou ao café, não ando a ajudar a economia nacional.

 

Se peço factura com contribuinte, ando a colaborar com este Estado de coisas.

 

Se não peço factura com contribuinte, ando a colaborar com a fuga ao fisco.

 

Se tenho um blog, devo ter pouco para fazer.

 

Se não tenho um blog, estou demasiado fechado em mim mesmo.

 

Se sou casado, sou demasiado certinho.

 

Se não sou casado, quero é boa vida.

 

Se tenho um blog sobre roupa, sou fútil.

 

Se não tenho um blog sobre roupa, sou chato.

 

Se argumento, tenho a mania.

 

Se não argumento, ando a fugir ao debate.

 

Se gosto de ler, não devo saber o que é a vida.

 

Se não gosto de ler, sou estúpido.

 

 

E continua, continua, continua...

Ora qualquer um de nós que vá nem que seja às vezes a um centro comercial conhece a praga dos vendedores de cartões de crédito. De vez em quando lá vêm, sorriso postiço armado, em direcção a casais incautos ou a homens e mulheres naquele limbo entre o demasiado jovem para poderem usar tais cartões e o adultos suficiente para saberem recusar só com o olhar. Ao longo do tempo lá fui desenvolvendo técnicas: olhar para as montras, olhar para o telemóvel, apressar o passo, pôr ar de mau ou (o meu favorito) pôr-me a ler um livro enquanto ando. Mesmo assim às vezes lá vêm com um bom dia ou boa noite ou com um irritantíssimo "jovem" (aos 33 pensava que isso já devia ter acabado, mas não...). Aí lá digo um não firme, e sigo. Mas é difícil. Pois uma vez ia distraído, um pouco cansado, estou a passar por um dos locais habituais de poiso destes caçadores e um vulto aproxima-se com o bom dia nos lábios que eu nem deixo pronunciar. Leva logo um não e nem olho. Metros à frente, caio na tentação de olhar para trás e percebo que acabara de dizer um valente não a uma instituição de apoio às crianças com cancro. Raios. Não que possa ajudar todas essas instituições, mas não merecem o não desenvolvido durante anos para combater os vendedores de cartões de crédito...

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